21 julho 2008

Da série; Essas coisas só tem no Brasil.

Mais uma das proezas que só tem aqui no país da pizza de abacaxi, que além de não oferecer serviços públicos de qualidade, ainda faz piorar. Hoje, falo especificamente dos Correios, que ao tornarem-se bancos acabaram com a qualidade do atendimento.

Enviar uma simples carta, agora é uma missão que empreende tempo, filas e muita paciência. Está certo que dinheiro é bom e todo mundo gosta, inclusive o governo, e se nada lucra mais do que banco, a sacada de atravessar correntistas e pagamentos nos Correios foi uma grande idéia dos nossos governantes sanguessugas, porém, péssimo para quem precisa dos serviços de postagem. Pior, é ver que os Correios são o banco predileto dos analfabetos ou pessoas de pouca instrução, que com medo de se defrontarem com máquinas eletrônicas, abrem conta nos Correios e contribuem ainda mais com o aumento das filas. Sem falar ainda nos que preferem pagar contas lá, acreditando ser mais rápido do que nas demais agências bancárias, o que pelo menos no interior de SP, não procede, pois aqui os Correios contam com poucos funcionários, que mal dão conta de entre uma postagem e outra, abrirem novas contas ou fazer pagamentos.
Muitos são a favor do atendimento bancário via Correios, desde que haja estrutura e um número de funcionários necessários para tanto, a fim de oferecer um rápido e eficiente atendimento. Lógico que eu também gostaria, mas a ver pelos próprios bancos públicos e privados, fica mais fácil acreditar em Papai Noel do que numa mudança efetiva.

Já não bastando o descaso e o lentíssimo atendimento das demais agências governamentais como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, agora ainda temos que agüentar a porcaria dos Correios, arrecadando mais à custa da paciência e do bolso dos brasileiros, e para quê?
Para assistirmos ao escândalo das propinas nos Correios? Para aturarmos mais outra greve? Mais uma vez, o governo arrecada, e os cidadãos deste país não vêem retorno algum, nem mesmo na melhora do próprio serviço prestado.
Além dessas coisas só terem no Brasil, o filme ainda é repetido.